sábado, 13 de maio de 2017

4 Dicas que as Empresas procuram em Profissionais na Hora da Recolocação.




Alta taxa de desemprego muda dinâmica de

entrevistas e exige cuidados extras de quem

procura novos colaboradores


O desemprego na casa dos dois dígitos no Brasil

muda as regras do jogo das contratações. Em

entrevista a JF Carreiras & Negócios, especialista 

Helena Magalhães, sócia da consultoria voltada ao

recrutamento de executivos People Oriented, essa

conjuntura demanda um processo seletivo mais 

criterioso para que não sejam cometidos erros de

avaliação.


"Estima-se que uma contratação errada custe a uma

empresa pelo menos três vezes o salário gasto com

esse profissional. Isso sem considerar os aspectos

intangíveis como clima, motivação da equipe, entre

outros", diz Helena. A especialista indica quatro

cuidados ao contratar profissionais em busca de

recolocação:


1. Busque referências




Em um contexto de desemprego em alta, se torna

ainda mais indispensável conhecer bem o background

do candidato. O ideal é que isso seja feito por meio

da rede de contatos do contratante, e não por

referências indicadas pelo próprio entrevistado.



"É importante não se contentar com uma resposta

genérica do profissional de que seu desligamento

ocorreu devido ‘à crise’. Na maior parte das vezes,

esse é apenas um dos motivos e não o principal.


É recomendável ligar para a antiga empresa e buscar

referências, até mesmo com a área de Recursos 

Humanos se não tiver nenhum contato na

companhia”, afirma Helena.


 

2. Avalie se o interesse é apenas temporário




É natural que, durante o período de crise, quem está

fora do mercado de trabalho comece a “topar tudo”

para se recolocar e voltar a receber um salário. 


"Quando o profissional precisa se recolocar

rapidamente, às vezes aceita trabalhar em áreas ou

ambientes que não tem tanto o seu perfil, ou mesmo

longe demais de casa. 


É uma equação que dificilmente dá certo a longo 

prazo", afirma a sócia da People Oriented, que

completa: “analisar o grau de interesse depende

muito da sensibilidade do entrevistador; é necessário

ler as entrelinhas da entrevista”.



3. Evite reduções salariais agressivas




Segundo a especialista, as empresas não devem

aproveitar esse momento para subvalorizar os

salários oferecidos a novos empregados. 


É recomendado manter, no mínimo, a remuneração

que o profissional recebia no seu antigo posto. 

“Além de diminuir a motivação, pagar menos do que

o patamar anterior cria uma sensação de que a

relação entre empregador e empregado é abusiva.


Em épocas de inflação alta, manter a mesma faixa de

um cargo no ano anterior já é uma redução. E com

isso evitará uma alta rotatividade de pessoal na

empresa, uma vez que, mesmo com a alta no 

desemprego, tanto as empresas como os profissionais

buscam o melhor para si”, conta Helena. 


 


4. Avalie o perfil comportamental e cultural

Existe um ditado em recrutamento de que se 

contrata pelo técnico e demite pelo comportamental.

Não é só a formação e capacidade técnica que ditam

o sucesso de uma contratação. 


É necessário averiguar se do ponto de vista

comportamental, assim como cultural, há bases para

que a relação de trabalho dê certo. 


“Isso não significa estabelecer parâmetros de 

candidatos melhores ou piores com base nesses 

critérios, mas sim de afinidade e adequação à vaga e

a filosofia da empresa. Já existem vários testes para

avaliação de perfil”, comenta Helena.




Um comentário:

  1. Se você gostou deste post, deixe seu comentário e curta nossa fanpage: https://www.facebook.com/CarreiraseNegocios.com.net/

    ResponderExcluir